sábado, 22 de setembro de 2012

Livros que inspiram a viajar.




Mais um post da série livros que inspiram a viajar. Este livro muito bem escrito por  Jeanne Kalogridis (Ediouro, 2007, 437 páginas) traduzido por Marcos José da Cunha) te leva para uma Florença dos tempos de Da Vinci. Retrata, com riquezas de detalhes como era a vida nesta cidade italiana. E, também, dá a sua versão para a obra mais famosa de Leonardo Da Vinci.

Sinopse:

Abril, 1478. Giuliano de Medici, irmão de Lorenzo, o Magnífico, chefe da mais poderosa família florentina, é brutalmente assassinado. A cidade se abala e, por toda parte, artistas renomados, como Michelangelo, lamentam a perda.Dez anos mais tarde, o monge Savonarola inicia sua fervorosa pregação contro os princípios que regem Florença: o prazer na decadência e na destruição, a audácia na transfressão e queima pinturas, livros e esculturas com a mesma facilidade com que manda homens para a morte.
É em meio a esse turbulento cenário que a jovem Lisa Gherardini, então com 12 anos, ouve a história do assassinato de Giuliano de Medici, sem ter consciência de que é a chave para seu passado e seu futuro. Atraída para o círculo íntimo da família por sua paixão pelas artes, Lisa apaixona-se pelo sobrinho de Giuliano. Mas, quando são obrigados a se separar, Lisa encontra apoio no protegido mais brilhante da família: Leonardo da Vinci. Nasce um romance empolgante, uma sinfonia repleta de notas dissonantes: amor e orgulho, ódio e assassinato.
Eu, Mona Lisa é uma intricada história de traição e perda, que apresenta explicações - tão evidentes como notáveis - para os mistérios que envolvem o famoso retrato de Da Vinci.
 

Assim começa o livro:

Meu nome é Lisa di Antonio Gherardini, embora os conhecidos me chamem simplesmente de Madona Lisa, e as pessoas do povo, de Mona Lisa. Minha imagem foi gravada em madeira, com óleo de linhaça fervido e pigmentos escavados da terra ou triturados de pedras semipreciosas e aplicados com pinceis feitos de penas de pássaros e do pelo sedoso de animais. Eu vi a pintura. Ela não se parece comigo. Olho fixamente para ela e, em vez de meu rosto, vejo os rostos de minha mãe e de meu pai. Escuto, e é a voz deles que ouço. Sinto o amor e a tristeza deles, e testemunho, repetidamente, o crime que os uniu; o crime que os uniu a mim. Pois minha história não começa com meu nascimento, mas com um assassinato cometido no ano que o precedeu...

Boa leitura!



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