domingo, 14 de abril de 2013

Veneza e suas máscaras e gôndolas




Esta é a primeira vista de Veneza quando se chega nela pela Estação Santa Lucia. De tirar o fôlego. Quase não acreditei que estava ali, pois há anos tinha o desejo de conhecer este lugar.





Pegamos o trem na Estação de Verona e logo chegamos em Veneza. De lá, pegamos um vaporetto, o transporte público local, e fomos até a estação Ca'dor. Ali descemos e nos dirigimos para o nosso B&B, chamado de Ca'dor, igualmente. Já falei dele aqui.



Ponte do Rialto

 Veneza possui 118 ilhas e 118 igrejas (pelo menos eu acho, porque vi templos em todas as ilhas por que passei). Nas ilhas não há veículos. É totalmente para pedestres. E como há pedestres nessa cidade... Mesmo estando na baixa temporada, havia muita gente por lá.



O transporte todo é feito por barcos, que deslizam pelo Grande Canal e pelos canais pequenos. Há muitas gôndolas por lá e tanto o serviço de táxi como a polícia se utilizam de barcos motorizados.


Desde a Ponte do Rialto, esta é a vista do Grande Canal.


Na Praça de São Marcos, vimos o Campanário e as passarelas que são usadas pelas pessoas quando a água invade a praça.


Veneza foi totalmente construída nesse conjunto de ilhas que fica na Lagoa de Veneza, no Mar Adriático. São 177 canais e 400 pontes. Em 1846 foi construída a ponte férrea, ligando a parte continental de Veneza (Mestre) com o arquipélago e somente em 1933 foi construída a Ponte da Liberdade e um estacionamento para carros. 


Veneza possui a maior área europeia livre de carros e é considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Aqui foi rodado o filme O Turista, com Johny Deep e Angelina Jolie.


A Catedral de São Marco é rica em detalhes, tanto em sua fachada como em seu interior.

Na mesma praça fica este campanário.


Ali, também, tomamos o café mais caro do mundo. Por esta pequena taça de café, pagamos 4 euros. Depois descobrimos que não podíamos pedir expresso e, sim, café americano. Daí aumentava a quantidade... e o preço!



Esta é uma vista clássica da cidade, com suas gôndolas estacionadas. E por falar nelas, ir a Veneza e não andar de gôndola é quase como ir a Roma e não ver o Papa...


Negociamos o preço (tudo lá deve ser negociado!) em outro local que não a Praça de São Marcos, porque aqui, por ser um ponto turístico importante, o preço é mais salgado. Fechamos o passeio para quatro pessoas por 60 euros durante mais ou menos 30 minutos. Chegaram a nos pedir 120 euros...



O dia estava lindo, fazia muito frio. Congelamos. O nosso gondoleiro, apesar de estar usando o uniforme tradicional, não cantou. Aliás, cantou sim... uma menina que estava no local onde o contratamos. Durante o passeio inteiro trocou mensagens pelo celular. Definitivamente, não se faz mais gondoleiro como antigamente!


Nos canais pequenos, percebe-se o cheiro de esgoto. Fiquei imaginando esse cheiro no verão, pois a informação que obtive é de que a temperatura ultrapassa facilmente os 30 graus... 

Resumo da ópera: o passeio de gôndola virou turístico, caça-níquel. Mas todo mundo deve fazer ao menos um na vida. Faça o seu e tire suas próprias conclusões. Eu já fiz o meu. E não penso em fazer outro.


O carnaval se aproximava e muitas máscaras embelezavam as ruas. Difícil foi escolher uma para trazer. 

No último dia, fomos visitar o Mercado Público de Rialto, onde é proibido se tocar nas frutas e verduras. Você aponta e o vendedor é quem pega aquilo que você deseja.


Se eu volto a Veneza? Claro. Agora. Onde eu assino?

See you!




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