domingo, 18 de agosto de 2013

Donde Augusto - Santiago/CH

Olha a camisa do meu Gremio bem na direita!

Desde a primeira vez que fui ao Chile, li sobre este restaurante, que diziam as revistas de viagem (era só o que tinha na época), era imperdível. Naquela oportunidade, nem sei por que, a gente não foi. Provavelmente não tenha dado tempo.

Desta vez, finquei esteio: nós vamos lá e vamos comer a centolla. E todo mundo concordou comigo (e ai se alguém discordasse...). Fomos, então, num sábado à tarde (sim, já era mais de 14h quando chegamos lá) e estava... lotadaço! Era gente para todo o lado. O restaurante se adonou do Mercado Central que, por sinal, é muito bonito, mostrando a sua estrutura de ferro.


Em seguida conseguimos uma mesa. Era muita gente. Tanto para atender, como para servir, como para comer. Pedi um pisco. Demorou uma eternidade. Tive que pedir umas 3 vezes para ele chegar até mim. Acho que foram colher o limão no pomar e buscar o ovo no galinheiro...

Depois, o garçom que nos atendeu, atendia mais de uma mesa ao mesmo tempo. Meu marido pediu a ele que atendesse primeiro a outra mesa e que quando viesse nos atender, atendesse somente a nós. 

Ok. Pedidos feitos. E aí espera. Fotos para cá, fotos para lá. Distrai as crianças famintas... Lá pelas cansadas da tarde, chegou o nosso almoço. Primeiro o impacto com aquele baita caranguejo na nossa frente. 


Feio ele, né? Mas a carne é saborosíssima. E serviu bem, junto com a guarnição e salada, a todos nós. Os pratos das crianças vieram errado: um era com purê de batatas e veio batata frita e outro era com arroz e veio... batata frita, mas eles trouxeram o que foi pedido e não cobraram a mais por isso. Ponto para o restaurante.

Mesmo cheio de clientes, o serviço foi eficiente. O garçom fez pose com o bicho para fotos e depois tratou de estraçalhá-lo para que nos deliciássemos. Inclusive nos ensinou a comer, pois era a nossa primeira experiência com a centolla.

Ao final, a conta. Sim, foi um susto para um início de viagem, mas nada que não imaginássemos. Para se ter uma ideia, só a centolla custou cerca de R$ 350,00, mas 4 adultos comeram. A conta foi salgada. Como água do mar. Mas não nos arrependemos. Pratos típicos também fazem parte da experiência de viajar.


Como não tinha uma costela de ovelha, o jeito era comer o tal caranguejo.
 Em resumo: é um restaurante do tipo turístico, cheio de gente, mas com serviço condizente. Valeu! Se volto lá, não sei, mas recomendo.

Ah, um detalhe: tentei pagar a conta com o meu VTM/dólar. Não teve propósito. Passamos várias vezes e em máquinas diferentes, até nos darmos conta do que era. Ou seja, precisei sacar o de crédito mesmo, cuja compra foi autorizada na primeira tentativa.  No Chile não é em todo o lugar que o VTM é aceito. Já pensou ter que ficar ali lavando aquele monte de prato? Deus me livre!

Até a próxima semana, com mais um post sobre o Projeto Chile 2013.






Um comentário:

  1. Adoramos o Chile e já estivemos no Donde Augusto várias vezes. Apesar de cara, não tem nada como uma centolla!! http://taindopraonde.blogspot.com.br/2013/08/onde-comer-em-santiago.html

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