sábado, 24 de agosto de 2013

Museu de Belas Artes de Santiago/CH




Eu não entendo nada de arte. Nunca ninguém me explicou nada a respeito deste tema. Mas sou curiosa e tenho, ao longo dos anos, lido muito a esse respeito. Faço a minha leitura, observo os detalhes de perto, de longe. Gosto ou não gosto. Aprecio. Sento e observo. Ou não. Passo batido. Mas não deixo de visitar um museu de arte. Disso tudo concluí que não gosto de arte moderna porque não a compreendo, salvo raras exceções. É muito além do meu conhecimento. Ou não. 

Arte nas ruas perto do Museu de Belas Artes de Santiago

Gosto mesmo é arte antiga. Gosto dos grandes pintores e de suas obras. Mas cada vez mais me apaixono pelas esculturas em mármore. Transformar um bloco de pedra em uma escultura não é para qualquer um. Quanta imaginação, quanto tempo, quanto estudo, quanta técnica empregada para transformar o nada em algo belo!
O Museu de Belas Artes de Santiago, um dos mais antigos da América Latina (fundado em 1880), foi um dos primeiros que visitei e ali pude conhecer sobre artistas chilenos, além de admirar o prédio em si, que é lindíssimo!



Não tenho técnica de observação. Desenvolvi a minha, bem particular. E estou tentando passar isso para a minha filha para que ela desenvolva o gosto pela arte, seja ela qual for. E que saiba distinguir o que é legal e o que não é. Não pretendo seja ela uma profunda conhecedora, mas desejo que ela procure interpretar o que o autor quis dizer ao apresentar as suas obras.


Foi a primeira vez que a levei num museu de belas artes. Aproveitei a oportunidade e fiz com que ela observasse os detalhes das obras e me dissesse o que ela imaginava que fosse. E passamos a discutir sobre as nossas conclusões. Só ao final a gente olhava o nome e o autor da obra. Fizemos isso em todas as esculturas do térreo e a resposta dela foi surpreendente. Agora já me pede para ir a outros museus. Acho que consegui atingir o meu primeiro objetivo. 



Quando estive lá pela primeira vez - em 2006 -  um quadro me chamou muito a atenção e até hoje me questiono sobre ele: El sistema digestivo de la vaca, de Samy Benmayor Benmayor. Falei a ela sobre esse quadro e, claro, ele se tornou a grande atração.



Além do acervo próprio, havia uma outra exposição acontecendo por ali, cujas obras eram sensacionais, mas a gente não podia fotografar. Cuando desperté no había nadie é a exposição de Victor Mahana que está no Museu até setembro de 2013. Recomendo a visitar.

Em resumo: arte, para mim, é o que me faz bem aos olhos, ao coração e à alma. Mas um dia eu pretendo fazer um curso de história da arte para aprender mais. E para você?

Até breve!



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