sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Parque de Vila Velha - Parte 2




Sabe aquela foto do livro de geografia que você nunca esquece? Foi por esse motivo que eu vim para Vila Velha, como eu conto aqui, na parte 2 do post. 


Depois de visitarmos as Furnas e a Lagoa Dourada, retornamos ao Centro dos Visitantes e pegamos outro ônibus para chegarmos ao início da trilha dos Arenitos. Esta trilha, igualmente calçada e cheia de placas, pode ser desbravada de duas formas: na primeira, você caminha pelos arenitos - todos devidamente identificados - até o arenito-símbolo, que é a taça (cerca de 1.100 metros) e, se quiser retornar ao Centro de Visitantes, basta pedir ao Guarda do Parque que ele chama o ônibus para te buscar. Esta primeira etapa pode ser facilmente vencida por idosos e crianças (inclusive de carrinho), já que são poucos - e pequenos - os degraus existentes.



Nós optamos por fazer a trilha completa, passando por detrás dos arenitos, totalizando pouco mais de 2km. A trilha é igualmente calçada e autoguiada, mas não indico para famílias que estão com crianças em carrinho, pois são muitos degraus a serem vencidos, e nem para idosos com dificuldades para deambular.

A primeira formação que se vê é a do Camelo. A segunda, da Garrafa.



 Entre uma e outra forma, você vai aprendendo sobre como estes arenitos se formaram. O visual é de tirar o fôlego.



E o mais legal é você ir adivinhando as formas para só depois olhar as placas. Uma obra da natureza!





Essa dos Gorilas foi a mais difícil de identificar. A do Leão foi mais tranquila de ver.



 Já a bota foi bem fácil!


A do Golfinho, no meio do pastiçal, fica mais complicada um pouco. Você não pode se aproximar dos arenitos, para evitar depredações (que havia antes da reforma).




Enfim, chegou a hora de ver a Taça, aquela imagem do livro de Geografia a que eu me referi no início do post. E não é que é igual à imagem que eu tinha na memória?!


Linda ela, né? Como decidimos seguir adiante, fizemos toda a volta por trás das formações areníticas, retornando ao ponto de partida. Uma caminhada e tanto. E a certeza de que toda a trilha que desce, volta a subir...



Depois de umas duas horas de caminhada, chegamos ao ponto de partida encantados com tanta beleza. E organização. Solicitamos o ônibus e retornamos para o Centro de Visitantes, que dispõe de banheiros limpos, lanchonete e uma pequena lojinha de artesanato local. Destaque para os ímas feito em um pinhão.

Se você está em dúvida, vá. Você não vai se arrepender!

À tout l'heure!




domingo, 25 de janeiro de 2015

Parque de Vila Velha - Parte 1


Havia um lugar que eu queria muito, mas muito conhecer: o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa/PR. Da outra vez que fui a Curitiba, tentei ir até lá, mas me disseram que ele estava fechado para reformas. Desta vez deu certo. Considerando que são duas as atrações, ambas com muitas fotos, vou dividir o post em dois.



Saímos logo cedo de Curitiba e pegamos a excelente, duplicada e pedagiada BR-376. São cerca de 90 km de distância. Na chegada, estacionamos o carro e seguimos a pé até o Centro de Visitantes. Lá adquirimos os ingressos, assistimos a um vídeo com as instruções do Parque e pegamos um ônibus para visitar as Furnas.



O ônibus é confortável e depois de uns 15 minutos andando, chegamos até as Furnas 1 e 2, que são formações geológicas muito antigas. Desde o estacionamento até a chegada nas furnas caminha-se por uma trilha calçada, sem qualquer dificuldade. O passeio é indicado para idosos e crianças também.




Antes de olharmos a furna, propriamente dita, o guia explica a sua origem e formação, que eu não ouso a repetir aqui, pois com certeza cometeria erros grosseiros...



Na Furna nº 01 havia a possibilidade, há uns anos atrás, de se descer por um elevador até o lençol d'água que tem dentro. Atualmente o elevador está em desuso por questões ambientais e de segurança.


Logo após uma pequena caminhada, a gente chega na Furna nº 02, maior que a primeira. Mais uma vez a trilha é calçada e com total segurança aos visitantes.



Retornamos ao ônibus e seguimos na direção da Lagoa Dourada, uma outra furna que aflorou. Caminha-se novamente por uma trilha calçada e autoguiada em que se observa as regras do parque.


 


 Para a nossa surpresa, a Lagoa Dourada é linda e tem uma água transparente que encanta. De volta ao ônibus - a visita é feita com calma, sem atropelos e sem guia chato chamando para ir adiante -, regressamos ao Centro de Visitantes para pegarmos outro ônibus e irmos para a trilha dos famosos arenitos.




Os ingressos podem ser comprados separadamente para cada uma das atrações (Furnas, Lagoa Dourada e Arenitos) ou conjugadas duas delas ou, ainda, para as três. No saite oficial você encontra os preços e as combinações. 

Lembre que essa parte do passeio demora umas duas horas, mais ou menos. Importante você ter em mãos repelente (se for alérgico), protetor solar e chapéu. As caminhadas são curtas, mas o sol pode castigar bastante.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Antonina/PR


Antonina é uma graça. Eu já havia me apaixonado por ela da outra vez em que lá estive, isso nos idos de 2002. De cima do Morro da Igreja, a vista da Baía de Paranaguá é deslumbrante. Após o passeio de trem entre Curitiba e Morretes, que contei aqui, e o almoço em Morretes (aqui e aqui), viemos a Antonina para um citytour rápido em um microônibus, pois contratamos o passeio de dia inteiro, com almoço incluído, junto à Serra Verde Express.


A Igreja, de arquitetura portuguesa, é em homenagem à Nossa Senhora do Pilar. A sua única torre demonstra que a paróquia era pobre. O piso é de ladrilho antigo. E lindo!







Caminhando pelas ruas, observei que as casas - todas de arquitetura portuguesa - possuíam uma placa com um nome de música. É que aqui há a cultura da serenata. Então, para o grupo não 'errar' na escolha da música, a família elege uma de sua preferência e põe essa plaquinha na frente da casa.



Então, quando os seresteiros chegam, já sabem o que cantar para agradar aquela família. Não é demais isso?



Como em todo o passeio de agência, a visita foi superficial e não tive tempo de caminhar mais por uma outra rua ali perto, cujos prédios são igualmente lindos e preservados. Ainda bem que da outra vez estava de carro e explorei bem o local. Mesmo assim foi bom voltar.

Até mais!



quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Viajante Secreto


Pela primeira vez participei do Viajante Secreto (ou oculto) entre blogueiros, que ocorre todo o ano. A ideia é muito legal, pois tem gente do mundo inteiro participando. Você se inscreve no saite Amigo Secreto e, no dia marcado, o sorteio acontece.

Após, você pode mandar mensagens para quem você tirou de forma anônima e, também, fazer contato com quem tirou você. O presente é o envio de um cartão postal da sua cidade.

Quem me tirou foi a Tatiana Dornelles, do blog Destino Mundo Afora, que tem muitas dicas legais de viagem. Não conhece ainda? Bora lá espiar! Visite e curta, também, a fanpage dele no Facebook.

Recebi um lindo posta da paradisíaca Praia do Rosa/SC, um identificador de malas e uma linda carta! Apesar da demora, valeu Tatiana! Obrigada pelo carinho!



Quer saber quem eu tirei? Pois é... ainda não posso contar... Eu mandei o postal em novembro, mas ainda não sei se a pessoa o recebeu... Já to quase mandando outro...

Adorei a brincadeira e certamente participarei de novo em 2015!

Beijos e até lá!