domingo, 22 de janeiro de 2017

Peru - Post índice


 Visitei o Peru em 2012, juntamente com minha irmã e uma amiga. Fiz vários posts sobre a viagem. E agora resolvi criar um post índice para ficar mais fácil a pesquisa.

Vamos lá, então:

Lima:

Fiquei dois dias em Lima. No primeiro, cumpri com o roteiro do citytour. No segundo, fiz um passeio sobre a culinária peruana, visitei o Huaca Pucllana e o Parque das Fontes.

 Ceviche, o prato típico do Peru
Pisco Sour, a bebida típica
Cores e sabores do Peru
 

 Cusco:

Depois, seguimos para Cusco. No primeiro dia, fizemos a adaptação a altitude. No segundo, citytour com outros passeios. Depois seguimos para o Valle Sagrado, pernoitando em Águas Calientes. Visitamos Machu Picchu e Wayna Picchu e retornamos a Cusco.



Valle Sagrado:



Machu Picchu:

Aqui eu juntei várias dicas importante sobre a visita ao sítio arqueológico de Machu Picchu, um sonho para muitos.



Puno:

Depois de Cusco, de ônibus, seguimos para Puno. Pouco visitamos por lá, porque passamos um único dia, dedicado ao passeio no Lago Titicaca , visitando os Uros e Isla Taquille. Conhecemos um pouco sobre o carnaval peruano.



Geral:

Por que escolhi viajar com a Machu Picchu Brasil





domingo, 15 de janeiro de 2017

De Cusco para Puno de ônibus


 Quando fechei o roteiro com a Machu Picchu Brasil, incluí a ida até Puno, para visitar Uros. Esse trajeto é feito em ônibus confortável e leva o dia inteiro. São 8 horas de viagem, com 5 paradas pelo caminho. 


Andahuaylillas




A primeira é em Andahuaylillas, uma rica igrejinha (San Pedro de Andahuaylillas), que fica no vilarejo de mesmo nome, toda pintada à mão por dentro. É considerada a "Capela Sistina da América' pela importância dos afrescos, todos da principal escola cusqueña. Foi construída pelos Jesuítas, no final do século XVI.

Em seu interior se destacam algumas obras importantes: a Virgem da Assunção, de Esteban Murillo. Além delas, há um órgão, ourives de prata e um altar barroco. Percebe-se, também, resquícios da construção inca. 

Conta-se que para catequizar os incas, os jesuítas instalaram espelhos nas suas paredes e diziam àqueles que a imagem que ali aparecia era a de seu espírito. Em razão disso, era preciso acreditar em um único Deus, abandonando o politeísmo.

A Igreja se situa na Praça de Armas de Andahuaylillas. Ali você adquirir artesanato andino com bons preços.


 Raqchi


 O Parque Arqueológico de Raqchi é muito grande e foi construído em diferentes períodos. A primeira parte, foi edificada no reinado de Virachocha. Depois, entre 1439 e 1471, durante o governo de Pachacutec, foi a segunda etapa. Por fim, entre 1471 e 1493, no governo de Tupac Yupanqui, ocorreu a finalização.


 Este é o maior templo inca encontrado. Possui 92m de comprimento e 25 de largura. É chamado de Templo Wiracocha. Das 22 colunas, apenas uma está em pé.


No local ainda é possível visitar os recintos das casas, rodeadas de muros de pedra. Destacam-se os nichos trapezoidais, característicos da arquitetura inca. Além delas, visitam-se as colcas, com seu formato circular para guardar a colheita, e o banho do Inca e Usno. 





Sicuani


Aqui a parada foi para o almoço, um buffet de comida peruana.
No cardápio, dentre outras delícias, papas a la huancayna, arroz chaufa, pollo frito, salteado de sardina, lomo salteado, além de saladas diversas.

Aproveitamos para ver lhamas de perto.
 


 La Raya
 
Chegamos no quarto ponto de parada: o local mais alto do roteiro, 4335 metros acima do nível do mar, chamado La Raya. É a divisa entre Cusco e Puno. Vê-se o nevado de Chimboya, onde nasce o Vilcanota, o rio sagrado dos incas.
 



 Pucara




Descobrimos que ali é a cidade em que são feitos os touros de barro que são colocados em cima das casas de muitos peruanos. A tradição é ter dois pequenos touros no telhado para proteção e sorte. A única dúvida que fica é por que touros, se o país não é conhecido pela sua criação? De acordo com o guia, a explicação mais lógica é a influência espanhola, que veio com o fim do Império Inca. Em alguns casos, além dos bois, há espumantes, uma cruz, e outros amuletos, tudo para atrair boas energias ao casal que ali habita.



Visitamos o museu pré-incaico, com diversas peças do período. Muito interessante.


A igreja estava fechada. Mas vimos cenas pitorescas acontecendo por ali.


Dali seguimos direto para Puno. Uma cidade cujas casas não são rebocadas ou pintadas porque daí aparenta estar em construção, sendo menor o imposto. Isso dá uma sensação muito estranha para quem chega, porque não é uma cidade bonita, embora seu povo seja extremamente acolhedor.



domingo, 8 de janeiro de 2017

Puno II: Isla Taquille


Depois de Puno, seguimos pelo Lago Titicaca até a Isla Taquille. Descemos no Porto e subimos até o alto da ilha, numa praça para conhecer. Estávamos a quase 4000 metros acima do nível do mar. Desta vez, quem passou mal foi a minha irmã, com forte dor de cabeça e náusea. A pressão baixou e foi preciso um pouco de sal (que ela carregava junto) para melhorar.


Por lá aprendemos que quanto mais colorida a touca - dá para ver sob o chapéu uma pontinha - mas importante é a pessoa na organização social. A sociedade é baseada no trabalho coletivo e na moral inca  "Ama sua, ama llulla, ama quella" (não roubarás, no mentirás e não serás preguiçoso).


O almoço foi preparado por uma moradora da ilha. E que almoço! comemos no quintal de sua casa, com vista para o lago. De entrada, sopa de quinoa. O prato principal era peixe ou omelete, ambos com arroz e salada. E para finalizar, um chá digestivo. Preciso dizer que tudo estava maravilhoso? Não, né?


Na volta para o porto, minha cabeça começou a doer forte. Pedi ao guia remédio. Ele prontamente me deu um comprimido de cafiaspirina e logo passou. Tanto que de noite fui curtir o carnaval de Puno, como contei aqui.


Foi mais uma experiência marcante no Peru. Quero muito voltar!
 

domingo, 1 de janeiro de 2017

Puno I: Uros




 Logo cedo, após o café da manhã, fomos até o porto e de lá, de barco, seguimos para o povoado de Uros, sobre o Lago Titicaca. Uros são ilhas artificiais, construídas com a palha da totora, sobre o lago. Ao contrário do que se possa imaginar, essas ilhas são habitadas.


 

 Essas ilhas existem deste a época pré-colombina. Na época, os povos estavam em busca de mais segurança e se utilizaram da flutuabilidade da totora para construir as ilhas e as casas.



Por se tratar de uma fibra natural e em constante contato com a água, a manutenção é permanente, a fim de garantir a flutuabilidade. Quando chegamos à 'nossa' ilha, fomos recebidos pelo seu 'Presidente'. Ele se apresentou e explicou que cada ilha possui um presidente e um presidente geral.





 

As famílias que lá vivem, pescam, caçam e exploram o turismo como meio de sobrevivência. Também, produzem e vendem seu próprio artesanato. 



 Uma das formas de colaborar é comprar um passeio de barco de totora pelo Lago Titicaca. Dura cerca de 20min e durante o trajeto as crianças cantam para encantar os visitantes. Ouvi 'ai, se eu te pego', do Michel Teló em pleno Titicaca.

 






 Depois do passeio, visitamos a ilha, olhamos o artesanato e conhecemos a casa deles por dentro. Não tem luxo, embora tenha luz elétrica e até televisão.



A felicidade das crianças foi pintar as unhas. Alguém deu a elas um esmalte. Fizeram a festa.


Uma experiência inesquecível, pode ter certeza. E fica a questão: será que precisamos de tanto para viver? Os povos tradicionais atravessam séculos sem mudarem seus hábitos e estão aí até hoje...

Até mais!